segunda-feira, 9 de novembro de 2015

A verdadeira história dos Santos

Existem vários Santos populares espalhados pelo mundo. No entanto, grande parte da população, não sabe como uma pessoa depois de morta, pode se tornar um Santo. Pensando nisso, resolvemos abordar a verdadeira história dos Santos.
Apesar da existência de muitos Santos, o processo dessa transformação é bem demorado, burocrático e com várias etapas.
Mais uma vez, assim como as Bruxas e os Lobisomens, o mistério está atrelado a gigante e poderosa Igreja Católica.

Canonização e Beatificação
O primeiro ponto a ser destacado está na diferença entre a Beatificação e a Canonização.
Beatificação é o processo em que o Papa concede a uma pessoa o título de Beato ou Bem Aventurada, através do reconhecimento daqueles que obedecem à palavra de Deus, mesmo nos momentos mais difíceis da vida de forma heroica.
Por outro lado, a Canonização é quando o Papa torna um Beato em Santo, por meio de uma solenidade com vários Bispos reunidos. Depois da oficial declaração, os beatos que só podiam receber cultos públicos no local de sua origem, passam a ser cultuados publicamente em todo o mundo.

A verdadeira história dos Santos
A título de curiosidade o primeiro homem a se tornar Santo, foi o bisco alemão, Ulrico de Augsburgo, no século X.
Agora que você já conhecemos o primeiro Santo e sabemos uma pequena diferença entre a Canonização e a Beatificação, está na hora de apresentarmos um pouco do processo burocrático para se tornar um Santo.

  1. Na primeira etapa, o candidato a Santo deve estar morto, pois a santidade é um título póstumo e seu processo começa depois de cinco anos de sua morte;
  2. O Bispo local solicita para um órgão da Igreja a investigação das virtudes do candidato, com objetivo de analisar todo seu histórico durante sua vida;
  3. Uma exumação do corpo pode ser solicitada para confirmar a real existência do candidato;
  4. Muitas pessoas podem chegar até essa etapa. Mas é agora que realmente começa a processo seletivo e a triagem começa a ficar mais intensa. Pois, para continuar no processo, o candidato tem que ter realizado um milagre com provas enviadas para a Igreja Católica. Passando nessa etapa, o candidato recebe o título de Beato que já poderá ser cultuado em rua região;
  5. Para se tornar Santo, um milagre não é suficiente o Beato agora terá provar outro milagre comprovado por médicos de seu país e por uma comissão de cinco médicos da Igreja Católica;
  6. Passado as cinco e árduas etapas, o Beato que tornou Santo é apresentado pelo Papa para ser cultuado mundialmente e receber veneração pública.
No Brasil, existem dois Santos, Santa Paulina, canonizada em 2002 pelo Papa João Paulo II e São Frei Galvão, canonizado em 2007 pelo Papa Bento XVI.

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