domingo, 21 de setembro de 2014

O verdadeiro Pokémon do mal

Um famoso episódio do anime Pokémon, ficou na lembrança de muitas pessoas de todo o mundo após sua exibição. O episódio 38 do anime, "O soldado elétrico Porygon" foi ao ar em 16 de Dezembro de 1997, no Japão.

O episódio conta a viagem de Ash, seus amigos e Porygon numa espécie de espaço cibernético para deter a Equipe Rocket (novidade né!?). Enfim, em determinado momento do episódio, vários mísseis são lançados por um anti-vírus e o Pokémon mais famoso do mundo, Pikachu usa o Choque do Trovão para interceptar os mísseis.

E foi justamente nessa intercepção ocorreu o terror nas pobres crianças japonesas. O poder foi tão forte que as explosões ultrapassaram as televisões e atingiram os telespectadores dentro de suas casas.
Ok, é mentira!! O que na verdade aconteceu foi o seguinte:

Para fazer os efeitos da explosão dos mísseis juntamente com o Choque do Trovão de Pikachu, foi utilizado por diversas vezes um efeito em que a tela piscava em vermelho e azul, a uma freqüência de 12 Hz, durante poucos segundos. Durante esse curto período, vários telespectadores que assistiam a série passaram mal, tiveram visão manchada, dores de cabeça, tonturas e náuseas. Estima-se que 700 pessoas tiveram ataques epilépticos no Japão, duranta a exibição do anime.
No dia seguinte da exibição, a TV Tokyo pediu desculpas a todos e disse que investigaria o ocorrido. Como consequencia, as ações da Nintendo caíram 5%, o anime Pokémon saiu do ar por quatro meses, voltando em abril de 1998 em outro horário. Regras foram estabelecidas para que o incidente não se repetisse e o pobre Porygon nunca mais apareceu no anime.
O episódio foi censurado em todo o mundo, porém versões japonesas do episódio, ainda podem ser encontradas principalmente na internet, mas assisti-lo ainda continua não sendo recomendável para pessoas que tenham sensibilidade à luzes ou histórico de ataques epilépticos.

A repercussão mundial foi tão grande que um dos episódios da série animada, Os Simpsons, faz referência a polêmica envolvendo o incidente do anime japonês. Nos Simpsons, Homer e sua família estão assistindo programas de TV japoneses, e quando resolvem trocarem de canal que exibia desenhos, passam a sofrer convulsões.

sábado, 13 de setembro de 2014

A verdadeira história dos Zumbis

Primeiramente, todo mundo já deve saber que um Zumbi é um ser humano que voltou a vida na forma irracional e que se propagam através de mordidas. Para nossa alegria, esse ser não existe, não passa de apenas uma criatura do nosso mundo fictício e imaginário, pelo menos por enquanto.
Mas agora vem a dúvida: de onde surgiram as primeiras história e imagens de zumbis, quem foi o sanguinário pessimista que começou a trabalhar em cima desses seres temidos?!

A verdadeira história dos zumbis e suas origens ainda é um mistério, mas segundo pesquisadores, os primeiros indícios de zumbis vieram das crenças espirituais Vodou afro-caribenhos, em que os mortos voltavam a vida controlados por um grandioso feiticeiro,  para servir ao trabalho.

Para tentar compreender tal fenômeno, em 1937, uma pesquisadora norte americana chamada Zora Hurston foi até o Haiti e encontrou uma mulher que aparentava sinais de um Zumbi. Segundo relatos, a mulher zumbi, chamada Felicia Felix Mentor, foi encontrada caminhando estranhamente nas ruas do Haiti. No hospital, um familiar reconheceu a mulher, mas ela deveria estar morta, pois seu óbito ocorreu no ano de 1907. Na época, médicos e nem a pesquisadora souberam responder o que realmente estava ocorrendo. Sem solução, a pesquisadora saiu praticamente convencida da veracidade das crenças espirituais em que era possível a existência de zumbis.

Décadas mais tarde, em 1982 um antropólogo canadense chamado Wade Davis foi até o Haiti para tentar decifrar a incógnita dos Zumbis Haitianos. Sua conclusão fascinante foi publicado em dois livros: "A serpente e o arco-íris" e "A passagem das Trevas).
O pesquisador declarou que uma pessoa viva pode ser transformado em um tipo de Zumbi injetando algumas substâncias na corrente sanguínea do ser humano!!! 
Pois é, zumbis podem sim existir, vamos nos preparar!!!!
Davis também afirmou que o processo de zumbificação passa por duas etapas:
"Atenção galera, peguem papel e caneta para pegarem a receita para produção de zumbis!"
  1. Na primeira fase injeta-se uma mistura poderosa neurotoxina extraída o peixe Baiacu chamada tetrodotoxina, bufotoxina provenientes dos sapos e outras combinações de drogas. O resultado dessa combinação injetadas em uma pessoa é um estado de morte clínica, em que os batimentos cardíacos e a respiração são reduzidos ao ponto de se tornarem imperceptíveis. A pessoa dada como morta, então é enterrada, e em torno de oito horas após o enterro a pessoa é desenterrada antes que morra por asfixia.
  2. Na segunda etapa, consiste na administração de uma poção contínua de drogas, que induz as pessoas a um estado de confusão mental e desconexão com a realidade, fazendo com que as memórias recentes e a percepção sejam destruídas, tornando-se possível o controle total do possível zumbi. Dessa forma, os zumbis, eram comercializados pelos feiticeiros como escravos.
Davis então concluiu que, o zumbi haitiano era um estado de inicial de morte com animação suspensa, seguido pelo re-despertar após o enterro, em um estado psicótico. A crença do zumbi era reforçada pelo fato da pessoa ser enterrada. Existem casos, que um zumbi haitiano, tenha vagado por mais de 16 anos.

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

A maldição de Bin Laden

Depois da operação que acabou com a vida de Osama Bin Laden (líder terrorista responsável por derrubar as torres gêmeas nos EUA, em 11 de Setembro de 2001), apenas dois dos 25 membros das operações especiais Navy Seals permanecem vivos.
A maldição "Bin Laden" teria começado três meses após a operação (Geronimo) que levou à morte do terrorista. Tudo começou em agosto de 2011, um acidente de um helicóptero da Otan durante uma operação no Afeganistão matou 38 militares, sendo que 22 faziam parte do grupo da operação que invadiu o esconderijo de Bin Laden em Abbottabad, no do Paquistão.
O último soldado a integrar essa lista sombria, veio a falecer recentemente devido a um acidente de paraquedas.

Segundo o presidente do Afeganistão, os talibãs afirmaram a autoria do disparo contra o helicóptero que matou os militares. O mais entranho é que o governo americano, no entanto, nunca confirmou e nem desmentiu que o acidente provocou a morte de quase toda a equipe. Até parece sabotagem para apagar possíveis informantes.

Depois de alguns anos da morte de Bin Laden, ainda continua algumas dúvidas e suposições sobre a operação.

segunda-feira, 8 de setembro de 2014

A verdadeira história da Princesa e o Sapo

O título original da Princesa e o Sapo, originou-se na Alemanha, intitulado O Rei-Rã ou o Henrique de Ferro, mas em português o personagem se popularizou como sapo e não rã.

Nas versões populares, como a da Disney, a transformação do sapo para um príncipe acontece com um beijo de uma jovem de origem humilde e negra, porém, na versão original dos Irmãos Grimm o encanto se quebra apenas quando a princesa arremessa o sapo contra a parede! Pois é, o sapo virou príncipe depois de uma bela porrada e não com um belo e meloso beijo.
Pelo menos o sapo não morre, deixando a história menos trágica que outros contos já abordados nesse blog.

Na história original, o príncipe sapo conhece a princesa, em um resgate de uma bola em que a princesa perdera em um lago profundo. O príncipe sapo propõe o resgate da bola para princesa, mas como troca, a princesa deveria ficar com o sapo, dando abrigo e comida para ele.
Sem saída, a princesa aceita o acordo e assim o sapo resgata a bola. Entretanto, a princesa não cumpre com o acordo e vai embora para o castelo. O sapo vai até o castelo e insiste para que a princesa cumpra sua parte do acordo.
O Rei e pai da princesa, percebe a desentendimento e questiona o que estaria acontecendo. Após saber da situação, o rei obriga a princesa a cumprir sua parte no acordo pactuado anteriormente.
Em seu quarto, a princesa com raiva, pega o sapo e o arremessa com toda força contra a parede. Para sua surpresa, o sapo arremessado não morreu, mas se transformou em um lindo príncipe.
No dia seguinte, nas portas do castelo, o escudeiro chamado Henrique, estava esperando o Príncipe para levá-lo de volta ao seu reino.

Além da diferença na forma de transformação do sapo para príncipe, a história difere bastante da versão pioneira.
1)Na versão popular da Disney, a transformação do sapo para príncipe, ocorre com um beijo de uma pessoa humilde e negra e não de uma princesa;
2)Ao beijar o sapo príncipe, a jovem garota, acaba se transformando em um sapo também. O feitiço é quebrado apenas quando o príncipe reconhece que, a riqueza não é o fator mais importante na vida, percebe que a amizade e o amor são elementos fundamentais para uma vida. Tal acontecimento, não acontece na versão original.
3)No final, para a infelicidade de muita gente, a princesa e o príncipe não terminam juntos como um casal, que vivem felizes para sempre.