sexta-feira, 21 de abril de 2017

A verdadeira história da Baleia Azul

Um dos temas mais polêmicos que anda circulando na internet nesses últimos tempos é o Jogo da Baleia Azul.
Até pouco tempo atrás, eu não fazia ideia do que se tratava esse jogo, antes de saber realmente seu conteúdo, pensava que era algum jogo bobo relacionado ao mamífero marinho. No entanto, descobri que esse jogo é bem mais sério do que uma simples brincadeira, tais como a do Charlie Charlie, que viralizou na internet recentemente. Vale lembrar que as brincadeiras espirituais Charlie Charlie e Tabuleiro de Ouija não passava dos limites a ponto das pessoas cometerem suicídio.


O que é a Baleia Azul?

O jogo Baleia Azul consiste em uma série de 50 desafios diários que tem por objetivo final e principal, tirar a própria vida do jogador. Esses desafios diários são enviados para as vítimas pelas redes sociais, pelos chamados "curadores".
Além do objetivo final, várias das outras tarefas envolve dor, tais como furar a mão várias vezes com uma agulha, desenhar uma baleia no braço com uma navalha e cortar os lábios. Dentre as tarefas, também envolve tarefas mais simples, tais como assistir filmes de terror em horário específico e ouvir músicas selecionadas pelo mentor, chamado de curador.
Depois de entrar no jogo, o curador ameaça as vítimas forçando-as a não desistirem das tarefas.

Esse jogo se tornou uma preocupação mundial, pois vários países já relataram suicídios e tentativa nessas condições. O primeiro país a registrar o suicídio com essas características foi a Rússia, onde duas jovens tiraram as próprias vidas depois do cumprimento de todas as tarefas, finalizando com o salto de um prédio de 14 andares.

A verdadeira história da Baleia Azul

As pessoas que entram no jogo geralmente são adolescente entre 12 e 17 anos que apresentam sintomas da depressão. Na realidade, a jogador não é o único que precisa de ajuda, o "curador" é bem mais doentio que os participantes, não passa de um louco homicida carente de atenção!
Na maioria das vezes, os jogadores já entram com o pensamento de se matarem, porém falta coragem ou alguma barreira para não executá-lo. E justamente a proposta do jogo é esse, o cumprimento de todas as 49 tarefas servem para que o jogador crie coragem suficiente para realizar esse ato final!
Triste nosso destino, pois nossa juventude está doente, carente de afeto, carente de amor, carente de objetivos. Nossa sociedade esqueceu o ser, pois só olha o ter, doa a quem doer. Ser bom é ter bons bens materiais.
Atualmente a responsabilidade de educar, dar amor e atenção estão se transformando em tarefas quase que exclusivamente das escolas, babás e avós! Cada vez mais, os pais não estão ficando presentes na vida de seus filhos, pois a sociedade e o consumismo exige isso! O amor em família se tornou secundário. proliferam as igrejas fazedoras de robôs teleguiados por homens que privilegiam o ódio, a intolerância e alimentam-se de preconceitos.
A sociedade também com um intuito de super proteção, acaba inventando todo tipo de preconceito para as pessoas se fazerem de vítimas! Hoje em dia, não se pode nem chamar uma pessoa pelo apelido que já é preconceito e bullying, não se pode dar umas palmadas em seus filhos para educá-los, ou seja, ao invés de criarem pessoas fortes, a sociedade cria pessoas frágeis mais fáceis de serem controladas e influenciadas.

Uma coisa é certa, se você leitor está com sintomas de depressão, não faça qualquer besteira, procure ajuda, não tenha medo ou vergonha, fale de seus problemas para alguém, seja pai, mãe, irmão ou amigo!
Uma série que aborda esse tema de forma aberta é os 13 Porquês, que inclusive é uma ótima série!
O Centro de Valorização da Vida oferece ajuda 24 horas por dia, via telefone, Skype, chat, e-mail e presencialmente. Para mais informações, acesse o site da CVV ou disque 141.

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